domingo, 11 de março de 2007

A Semana


Se tem uma semana que posso dizer que mudou minha vida, foi essa que passou. Brothers, nada será como antes!

Na terça-feira comecei a malhar, como disse no post aí embaixo. Embora com dor (precisei tomar relaxante muscular pra agüentar) estou adorando malhar. E estou resolvendo uma antiga pendenga que tenho comigo mesmo, com meu corpo.

Na quarta-feira, o encontro pra conhecer uma pessoa especial (que eu também falei aí pra baixo). Essa pessoa (que vou chamar por enquanto de Blond) conheci através de um brother blogueiro, o Cara Imperfeito. Foi assim: um desses dias atrás estava teclando com o Imperfeito e ele me perguntou se eu sabia onde o Blond morava. Disse que não, mas desconfiei da pergunta. O Imperfeito então me perguntou se podia passar meu MSN para ele, aí então que tive certeza que tinha alguma coisa maquinando naquela mente (danado esse Imperfeito hein, bancando o cúpido!). É lógico que concordei. No dia seguinte, quando a noite entrei no MSN, olha o Blond me chamando pra conversar! Brothers conversamos muito, eu como sempre especulando sobre muitas coisas, assuntos que pra mim são novos e que quero saber como pessoas como eu lidam com isso. Descobri que ele mora em minha cidade e já sabia também que ele tem um blog. Conversamos muito e, lógico, trocamos umas fotos (ele é lindo, os olhos verdes mais penetrantes que vi).

Nos dias seguintes, conversas, perguntas, confissões, webcam, enfim aquilo que vocês já sabem que acontece quando conhecemos uma pessoa única. E crescia o desejo de conhecê-lo pessoalmente. Era um desejo mútuo. Marcamos para nesta semana nos encontrarmos. Quarta-feira, na hora do almoço dele. Ele teria que vir no centro de nossa cidade para pagar umas contas e então, por alguns minutos nos encontraríamos, poderíamos saciar o desejo de nos conhecer fisicamente, romper a barreira do virtual (infelizmente tenho alguns problemas com relação a horários devido a minha situação). Na hora combinada, por volta das 13:00 h, liguei pra ele pra dizer que havia chegado. Ele estava indo pagar a conta e me pediu para esperar um pouco ali onde estava, na principal praça de nossa cidade. É lógico que esperei. Brothers, me senti um adolescente tendo o primeiro encontro. Coração batendo forte, mãos suando frio, aquele friozinho na barriga. Impacientemente comecei a andar pela praça, entrando e saindo das lojas e bancas de jornais ao redor, escolhendo um lugar, um banco da praça pra conversarmos. A praça, como sempre estava lotada, a fauna típica de uma praça - aposentados vendo o movimento, pessoas na hora do almoço passando o tempo, namorados com pernas entrelaçadas, crianças correndo e tinha até uma equipe de tv fazendo reportagem – e eu ali andando pra lá e pra cá, adrenalina a mil. Achei um banco vazio, numa sombra (fazia um sol e um calor típico daqui) e lá sentei com o celular na mão esperando ele me ligar, olhando todo minuto para o celular pedindo para que tocasse. Ficava olhando para todos os lados imaginando quem dentre a multidão era ele. De repente, vi um cara andando em direção a praça que me chamou a atenção, não sei porque. Pegou o celular e teclou uns números. O meu celular tocou. Era ele! “Onde você está?”, “Aqui” disse eu e acenei. Ele me viu e veio em minha direção. Brothers, o que eu vi vindo em minha direção era uma pintura emoldurada pelos prédios históricos da praça. Comecei a reparar nele: camiseta, calça jeans, chinelo nos pés (tadinho, tava com o dedo do pé machucado!!), pulseiras de metal no braço, cabelos curtos, barba por fazer e um projeto de cavanhaque no rosto. Um delicioso estilo “largado”. E os olhos verdes ali me encarando. Quando me dei conta, estava ali na minha frente, um Adônis platinado estendendo a mão para me cumprimentar! Sentamos no banco da praça e agora, o que dizer? Então, o zêmula (zebra+mula) que vos escreve solta a pérola: “Então esse é o famoso Blond da blogosfera, do blog XXXX xxx XXXXXX?” (sem noção né galera? eu estava completamente zonzo com a situação) Ele sorri. Quebrado o gelo inicial, conversamos. Queria falar algumas coisas para ele olhando em seus olhos, procurando ver sua alma. Precisava explicar minha complicada situação pessoalmente, de coração para coração e sentir sua reação. Ele disse que, desde o inicio tinha consciência de minha situação e que teria paciência para esperar o momento certo para darmos um passo a frente. O problema era se eu teria essa paciência, ainda mais depois do que vi! O tempo passou rápido e logo ele precisava voltar para o trabalho. O acompanhei até onde estava estacionado seu carro e nos despedimos com um aperto de mão. Continuei andando até uma loja logo a frente, mas me senti escaneado pelo seus olhos verdes (mais tarde ele disse que ficou olhando meu gingado ao andar). Quem cruzasse comigo na rua com certeza deveria ter-se perguntado: “o que esse bobo da corte ta rindo?”, porque andava pela rua rindo pelo que tinha passado. Mas, sentia falta de algo. Sabe aquela sensação de ir a uma festa – um aniversário ou casamento – e sair sem comer o bolo? Pois é, essa sensação.

Alguns minutos depois meu celular toca. Blond chamando! “Liguei pra te dizer que curti muito te conhecer” disse ele. “E eu então? Mas não gostei de uma coisa” respondi. “O que?” quis saber ele. “Queria ter me atirado em seu pescoço e te dado um beijo!” foi o que eu disse. “Vamos ter outras ocasiões para isso” arrematou ele. “É, espero que seja logo”.

Na sexta-feira, indo para academia, mandei um torpedo para ele perguntando se poderíamos nos encontrar novamente naquele dia, na hora de seu almoço. Aguardei ansioso a resposta. E ela veio: “Sim, quer me ligar agora?”. Mais que depressa liguei e combinamos nos encontrar, eu iria de carro e o apanharia no shopping onde trabalha para nos vermos novamente e acabar com a sensação de bolo não comido. Brothers, duas palavras resumem bem esse nosso segundo encontro: êxtase e loucura.

Continua . . .

4 comentários:

Cara Imperfeito disse...

E eu já sei de tudo!
Rs...
Quer dizer que não comeu o "bolo"? Huihaiuhauaua!
Essa relação vai longe, tô sentindo.
Aquele abraço,
Cupido (im)Perfeito.

Unknown disse...

HUmmmmm..... Estou ansioso prá saber do final dessa estória! Rssss...

Anônimo disse...

eu conheci meu namorado pela net também, espero que vocês tenham a mesma sorte que nós dois ehhehehe


=]


que bom que ao menos um amigo você já fez, quem diria que o blog o ajudaria assim :D

FOXX disse...

eita
naum sabia q o imperfeito fazia dessas coisas...
ele vai ter q arranjar um pra mim tb...