
Mais de um mês! Nunca pensei que ficaria tanto tempo assim sem postar. Estou bem, nada de grave aconteceu que explique meu sumiço. Aqueles que me vêem no MSN sabem o motivo desse meu desaparecimento. Falta de tempo mesmo. E o tempo que tenho é direcionado para um certo alguém.
Dando uma olhada pelos blogs na blogaysfera, notei algo interessante. Um processo que cada um desenvolve em maior ou menor grau. O que aconteceu comigo é um típico exemplo disso. Vivia com dúvidas, corroído pela culpa de sentir algo “anormal”. A dúvida olhava para mim e dizia: decifra-me ou devoro-te. Resolvi depois de muito tempo, decifrá-la. Uma das armas encontradas para isso foi criar um blog, um diário virtual onde poderia escrever sobre minhas angustias, meus desejos, minhas preocupações, minhas alegrias, minhas tristezas. . . escrever sobre minha vida. Poderia verbalizar meus temores. Materializar minhas incertezas. Como um espelho, podia me ver e tentar me entender. Mas o blog fez mais. Através dele debutei no mundo gay. Por causa dele, conheci pessoas com angústias e situações semelhantes. Aprendi, chorei, ri, meditei, surtei, ousei e me decifrei. Bom, pelo menos eu acho que sim. Tem muita coisa amarrada ainda, encrunhada aqui dentro. Mas o gaynoma essencial foi decifrado. Me aceitando melhor, decidi me entregar a um sentimento por um certo alguem que existia aqui dentro e que tinha medo dele: o amor. Fechei os olhos e me joguei de cabeça nele. . . não me arrependo de tê-lo feito. Me arrependo sim de não ter feito isso antes. Agora, toda minha atenção é canalizada para esse amor. E o blog? Não vou extinguir o blog. Tenho um carinho especial por ele. Vai continuar a existir, como um testemunho de minha caminhada. Talvez alguem possa tirar proveito dele, se identificar com a minha situação, como me identifiquei com outros blogs no começo. Vou continuar a escrever nele também. Só que com menos frequência. Notei que muitos blogs pararam. O processo que levou a isso, acredito que tenha sido semelhante ao meu, com resultado diferente. Novos blogs surgiram. E vão surgir muitos ainda. É o ciclo da vida virtual dos blogs. E este blog entra num novo ciclo.
Dando uma olhada pelos blogs na blogaysfera, notei algo interessante. Um processo que cada um desenvolve em maior ou menor grau. O que aconteceu comigo é um típico exemplo disso. Vivia com dúvidas, corroído pela culpa de sentir algo “anormal”. A dúvida olhava para mim e dizia: decifra-me ou devoro-te. Resolvi depois de muito tempo, decifrá-la. Uma das armas encontradas para isso foi criar um blog, um diário virtual onde poderia escrever sobre minhas angustias, meus desejos, minhas preocupações, minhas alegrias, minhas tristezas. . . escrever sobre minha vida. Poderia verbalizar meus temores. Materializar minhas incertezas. Como um espelho, podia me ver e tentar me entender. Mas o blog fez mais. Através dele debutei no mundo gay. Por causa dele, conheci pessoas com angústias e situações semelhantes. Aprendi, chorei, ri, meditei, surtei, ousei e me decifrei. Bom, pelo menos eu acho que sim. Tem muita coisa amarrada ainda, encrunhada aqui dentro. Mas o gaynoma essencial foi decifrado. Me aceitando melhor, decidi me entregar a um sentimento por um certo alguem que existia aqui dentro e que tinha medo dele: o amor. Fechei os olhos e me joguei de cabeça nele. . . não me arrependo de tê-lo feito. Me arrependo sim de não ter feito isso antes. Agora, toda minha atenção é canalizada para esse amor. E o blog? Não vou extinguir o blog. Tenho um carinho especial por ele. Vai continuar a existir, como um testemunho de minha caminhada. Talvez alguem possa tirar proveito dele, se identificar com a minha situação, como me identifiquei com outros blogs no começo. Vou continuar a escrever nele também. Só que com menos frequência. Notei que muitos blogs pararam. O processo que levou a isso, acredito que tenha sido semelhante ao meu, com resultado diferente. Novos blogs surgiram. E vão surgir muitos ainda. É o ciclo da vida virtual dos blogs. E este blog entra num novo ciclo.