
Vínicius de Moraes escreveu certa vez: “E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências ...”. O poetinha foi certeiro nas palavras. O que seria de nós sem os amigos? Muitos confundem amigo com colega. Chamam de amigo a pessoa que conheceu a poucas horas. Mas amizade subentende passar tempo juntos, ter coisas em comum, conversar, rir junto, chorar junto, fazer confidências, ouvir confidências. Amigos são aqueles que tem acesso exclusivo ao nosso interior. Aqueles que sabem só nos olhando ou conversando um pouco, como estamos por dentro. Amigos são, parafraseando palavras do poetinha, “indispensáveis ao nosso equilíbrio vital, porque fazem parte do mundo que nós, trêmulamente construímos, e se tornaram alicerces de nossa vida. Se um deles morrer, ficaremos tortos para um lado. Se todos eles morrerem, desabamos!” E a idade ou a diferença de idade não é um dos pré-requisitos para se fazer amizade.
Amigos são o nosso espelho crítico. É difícil aceitar críticas de parentes, do chefe, do professor ou de colegas. Mas quando um amigo nos diz verdades a nosso respeito costumamos aceitar com mais facilidade. Estou escrevendo tudo isso porque passei por isso nesta semana. Estava trilhando um caminho que só Deus sabe onde iria acabar. Estava agindo por puro instinto sexual, alimentado pela frustração de uma rejeição e por uma necessidade de auto-afirmação. Por conta disso acabei me inscrevendo nesses sites de relacionamento, onde você coloca seu perfil e fotos e sai a caça de homem para sexo e eventualmente uma amizade. Aprendi na prática a regra do jogo. Você conheceu anteontem um cara. Teclou alguns minutos ontem. Hoje se encontrou com ele. Amanhã você não o vê mais on line. Depois de amanhã descobre que seu MSN foi bloqueado por ele. Sexo por sexo. Simples assim, sem envolvimento algum. Não que nesses sites você não encontre pessoas sinceras, querendo um relacionamento de amizade. Encontra. Mas é a exceção, a regra é o relacionamento carnal, sexual. Então, comecei a jogar de acordo com as regras do jogo. Até que um amigo me nocauteou: “Você não é assim. Quando te conheci vc não era assim. Isso é perigoso. Não concordo com essa sua atitude”. Me conectei a realidade novamente. Não sou mesmo assim. Quero a cumplicidade de uma amizade, que pode ter nuances e ser colorida, quente e arrebatadora. Mas que também pode transcender o carnal e ser etérea. A amizade assume várias formas e pode ser rotulada de várias maneiras. Mas em todas existe o relacionamento e a cumplicidade. É isso que procuro. Mas não era isso que estava fazendo. Estava agindo como um predador, procurando por um pedaço de carne para devorar rapidamente. Precisei corrigir meu caminho. Ter mais paciência para pelo menos saber com quem estou me relacionando. Tudo isso desencadeado pelos comentários de um amigo.
Amigos são o nosso espelho crítico. É difícil aceitar críticas de parentes, do chefe, do professor ou de colegas. Mas quando um amigo nos diz verdades a nosso respeito costumamos aceitar com mais facilidade. Estou escrevendo tudo isso porque passei por isso nesta semana. Estava trilhando um caminho que só Deus sabe onde iria acabar. Estava agindo por puro instinto sexual, alimentado pela frustração de uma rejeição e por uma necessidade de auto-afirmação. Por conta disso acabei me inscrevendo nesses sites de relacionamento, onde você coloca seu perfil e fotos e sai a caça de homem para sexo e eventualmente uma amizade. Aprendi na prática a regra do jogo. Você conheceu anteontem um cara. Teclou alguns minutos ontem. Hoje se encontrou com ele. Amanhã você não o vê mais on line. Depois de amanhã descobre que seu MSN foi bloqueado por ele. Sexo por sexo. Simples assim, sem envolvimento algum. Não que nesses sites você não encontre pessoas sinceras, querendo um relacionamento de amizade. Encontra. Mas é a exceção, a regra é o relacionamento carnal, sexual. Então, comecei a jogar de acordo com as regras do jogo. Até que um amigo me nocauteou: “Você não é assim. Quando te conheci vc não era assim. Isso é perigoso. Não concordo com essa sua atitude”. Me conectei a realidade novamente. Não sou mesmo assim. Quero a cumplicidade de uma amizade, que pode ter nuances e ser colorida, quente e arrebatadora. Mas que também pode transcender o carnal e ser etérea. A amizade assume várias formas e pode ser rotulada de várias maneiras. Mas em todas existe o relacionamento e a cumplicidade. É isso que procuro. Mas não era isso que estava fazendo. Estava agindo como um predador, procurando por um pedaço de carne para devorar rapidamente. Precisei corrigir meu caminho. Ter mais paciência para pelo menos saber com quem estou me relacionando. Tudo isso desencadeado pelos comentários de um amigo.
Amigo, você é o cara. O Cara Imperfeito.